sábado, 30 de novembro de 2013

As 6 horas que importam no Mexefest - Dia II

Do roteiro que preparámos para ontem, destaque para dois concertos (Nárcio Mosquito, John Grant) e um espectáculo: Woodkid. O de hoje não nos parece tão rico, mas promete muita mobilidade - que o Sábado tenha sido de descanso, pois as noites de inverno começam mais cedo. Ei-lo:

20h - A.M.O.R., no Hotel Florida - !!*



20h30 - Cícero, Momo e Wado, no BES Arte & Finança - !!!*



21h - Gisela João, na Sociedade de Geografia de Lisboa - !!



21h30 - Daughter, no Coliseu dos Recreios - !!



22h25 - Silva, na Estação Vodafone FM - !!



00h15 - The Legendary Tigerman, no Cinema São Jorge - !!



!!! - A não perder
!! - A espreitar
! - Se tiverem tempo...

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

As 6 horas que importam no Mexefest



Há seis anos ocupada pela Música no Coração - a habitual dança de patrocinadores obriga a referência à promotora e não à almofada orçamental que dá pelo nome de Super Bock ou Vodafone - a Avenida da Liberdade começa hoje a receber alguns dos nomes mais excitantes do momento. Fica o roteiro cá da casa para esta fria noite de 29 de Novembro:

20h - Young Fathers, no Hotel Florida - !!*



20h30
- Nárcio Mosquito, no BES Arte & Finança - !!



21h
- Márcia convida Samuel Úria e António Zambujo, no Cinema São Jorge - !*


21h25
- JP Simões, na Estação Vodafone FM  - !


22h
- Xungaria no Céu, no Palácio da Independência - !!



22h30
- Savages, no Coliseu dos Recreios - !!!*



23h
- John Grant, no Cinema São Jorge - !!!



23h30
- Wavves, na Sala Super Bock Super Rock - !!



00h -
Woodkid, Coliseu dos Recreios - !!



Legenda:

!!! - A não perder
!! - A espreitar
! - Se tiverem tempo...

sábado, 23 de novembro de 2013

"Steppin' Out" de Herb Alpert em 140 caracteres


Regresso do trompetista com versões que se passeiam pelo samba e tango. Ver e ouvir a versão de "Puttin' On The Ritz".

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

[Volta ao Mundo] Albânia #3: UniKKatiL



Pode parecer um paradoxo, mas UniKKatiL, o rapper albanês que mudou a face do hip hop local tornando-o mais (passe a redundância) albanês e menos americanizado, nasceu em Pristina, no Kosovo, mas emigrou para o Bronx (Nova Iorque), em meados da década passada, a dos zeros. Nos E.U.A. tornou-se parte integrante de dois colectivos, os Bloody Alboz e os Albanian Boys Incorporated, que vai equilibrando com a sua já preenchida carreira a solo - quatro álbuns, algum trabalho de produção.





Antes de UniKKatiL, o hip hop albanês versava sobre assuntos meramente positivos, ignorando o contexto em que estava inserido, o contexto de um país em constantes dificuldades e demasiado fechado ao mundo. UniKKatiL não gera consensos, mas tem o mérito de colocar o dedo na ferida ao invés de assobiar para o lado. A violência com que cospe letras reais sobre o país real concede-lhe tantos admiradores como detractores. Com ele, o hip hop albanês deixou de ser para meninos.



Vamos mais longe: o hip hop albanês terá começado aqui, mais de 30 anos depois de "Rapper's Delight"
.

[Volta ao Mundo] Albânia #2: Jericho


Se os anos 80 dos Gjurmet foram marcados por uma Albânia fechada ao mundo, os 90s dos Jericho já conseguiam ver esse mundo através da televisão. Estávamos nos anos pós- Hoxha, pós-União Soviética, pós-Muro de Berlim. Os anos em que a MTV era a referência para o jovem albanês. Os Jericho são da geração que viu "Smells Like Teen Spirit" dos Nirvana e "Killing in the Name" dos Rage Against the Machine no pequeno ecrã. "Don't Fuck With Albanians", primeiro... hum... grito de revolta - contra a Europa que agia com indiferença perante o domínio da antiga Jugoslávia de Slobodan Milosevic - é, por exemplo, Rage Against the Machine chapado.

Foi a necessidade de fazer passar a mensagem cá para fora que fez com que os Jericho começassem por cantar em inglês. Hoje são uma banda diferente e não esquecem as raízes, pelo que o que fazem por estes dias é uma fusão entre rock, rap e música tradicional albanesa Em 2000 chegaram ao fim - os elementos da banda dividiram-se na decisão de tocar ou não essa "Don't Fuck With Albanians", esse manifesto que pode ser encaixado num nicho histórico muito particular. Em 2005, a banda que rouba o nome a uma canção dos Simply Red reuniu-se - até hoje. Não se metam com eles.







[Volta ao Mundo] Albânia #1: Gjurmet


Não vos vamos atirar à cara que nos fartámos daquilo que a música anglo-saxónica nos dá todos os dias e que já é tanto. Não, não o vamos fazer nem vamos negligenciar essa canção que nos continua a entusiasmar. Mas queremos mais. Queremos viajar pela Europa. Pela América. Pela Ásia. Por África. Pelo mundo. Comecemos pela Albânia.

Escrever sobre a Albânia - também conhecida por Terra das Águias - é escrever sobre mais de 400 anos de Império Otomano e de mais de 40 sob a liderança do regime Estalinista de Enver Hoxha que afastaram o país do resto do Mundo. Com a morte de Hoxha em 1985 e a queda do comunismo soviético, a Albânia passa, a partir de 1989, por várias mudanças drásticas. Os albaneses podem finalmente deixar o país e abraçar (com atraso) as evoluções e revoluções vindas de fora.

Ainda assim - e apesar da distância da Albânia para com o resto do mundo durante os anos Hoxha - grupos albaneses reproduziram para dentro ecos do que pouco que ouviam vindo de lá de fora. É o caso dos Gjurmet, malta que se deixou levar pela new wave no início do anos 80. O quinteto durou seis anos. Na verdade, o percurso dos Gjurmet soa inglório - Nos primeiros três anos não editaram, no quarto gravaram, no quinto editaram e ao sexto ano acabaram. Para a posteridade fica o álbum homónimo, longo, de 21 canções, que vai dos Talking Heads à folk local.





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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

"Government Plates" dos Death Grips em 140 caracteres


Que se fod@ a editora, que se fod@m as vendas, que se fod@ tudo. Continuam a explorar o caos, o espelho perfeito de um mundo do avesso.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

"Shangri La" de Jake Bugg em 140 caracteres


2º álbum de um imberbe disciplino de Dylan. Álbum folk/country moderado pelos botões de Rick Rubin. Não é a next big thing, mas há talento.