sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
"VoyAager" dos Aa em 140 caracteres
Banda sonora perfeita para incorporar a filosofia do extinto Festival Terapêutico do Ruído ou a 1ª parte de um concerto dos PAUS.
✮✮✮✮✮☆☆☆☆☆
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
"The Age of Fracture" dos Cymbals em 140 caracteres
Os Metronomy que se cuidem, os Cymbals também estão na corrida para o álbum mais recreativo de 2014.
✮✮✮✮✮✮✮☆☆☆
✮✮✮✮✮✮✮☆☆☆
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
sábado, 22 de fevereiro de 2014
"Too True" das Dum Dum Girls em 140 caracteres
As canções das Dum Dum Girls são banais, à excepção de duas ou três por álbum com refrães interessantes.
✮✮✮✮✮☆☆☆☆☆
"Held in Splendor" dos Quilt em 140 caracteres
Belo segundo disco que espreme a etiqueta psicadélica até não dar mais. Dá um bom sumo, apesar de haver melhor.
✮✮✮✮✮✮✮☆☆☆
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Marissa Nadler - July
Das duas uma: ou o "July" que está no título do sexto álbum de Marissa Nadler se refere ao mês da ruptura amorosa que parece assombrar todo o disco, ou é um título irónico, tal é o negrume que o assombra. Ficamos com um misto das duas opções. Por mais que Julho tenha sido o mês mais difícil do 2013 (?) de Marissa, há uma ironia implícita na decisão de baptizar um disco sombrio com o título de um dos meses mais solarengos do ano. Basta olhar para a capa, a preto e branco.
A música é esquelética, A carga dramática pelo que percorre todo o álbum é toda construída pela voz e pela produção de um produtor habituado nessa arte de criar ambientes carregados, Randall Dunn - trabalhou com Sunn O))) e Boris, por exemplo. É álbum catarse de Marissa que aproveita o disco para expurgar os seus demónios e elaborar uma confissão. Até porque a dor em Fevereiro, pode ser a mesma de Julho do ano anterior.
✮✮✮✮✮✮✮☆☆☆
✮✮✮✮✮✮✮☆☆☆
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
"Too Much Information" dos Maximo Park em 140 caracteres
Uma das bandas charneira do revivalismo pós-punk regressa com um som diferente e zzzZZZzzz
✮✮☆☆☆☆☆☆☆☆
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
"Innocence" dos Pontiak em 140 caracteres
Em Innocence, encontramos uns Pontiak perdidos entre baldas inconsequentes e malhas rock n' roll facilmente esquecíveis.
✮✮✮✮☆☆☆☆☆☆
domingo, 16 de fevereiro de 2014
[Documentário] Ruth Slinger - Last Call
Da rave dos finais dos anos 80/inícios dos 90 e do slogan "we are part of the thing" ao jungle, drum n' bass e dubstep. A cena nova iorquina dos anos 90, "a última década", a década que só terminou em 2001, com o ataque terrorista às Torres. Um muito recomendável documentário da brasileira Ruth Slinger (irmão do DJ e prudutor nova iorquino Soul Slinger, fundador da Liquid Sky) na mais cosmopolita cidade do mundo. Chama-se Last Call e está todo no You Tube:
Step Brothers - Lord Steppington
Lord Steppington é um objecto raro: Alchemist e Evidence, os Step Brothers, adiaram a sua edição em oito meses para que esta fosse especial. A capa é de veludo, sendo o lettering de ouro. Não, o duo não vive em negação, tem a perfeita noção de que este é um tipo de edição em vias de extinção. São do tempo do CD e das edições pomposas e quiseram dar algo de especial aos fãs. Não vá isto da edição física desaparecer mesmo.
Conheceram-se numa roulotte em que ambos trabalharam e vendiam sandes (Alchemist trocou-as pelos samples, é quase a mesma coisa) e vão colaborando juntos desde The Plafform, álbum de estreia dos Dilated Peoples. Lord Steppington é então resultado de vários anos de colaborações e afinidades. Não é coisa para abanar os alicerces nem parece ser essa a intenção do duo. Faz-se valer das principais armas de cada um dos envolvidos - Evidence assume grande parte das rimas e Alchemist produz 13 das 14 canções. Pelo meio, várias valorosas participações: Domo Genesis, Styles P, Action Bronson, Roc Marsiano, Fashawn, Rakaa & Blu e Oh No.
Numa série de entrevistas, os Step Brothers confirmaram que o "álbum foi muito inspirado pela cultura britânica, pelo que há montes de chá, scones e episódios de Benny Hill". Alchemist confessou ainda que se sentiu inspirado pela forma como o sotaque britânico permite que o mais terrível dos insultos transmita classe. Um pouco à imagem de tudo aquilo que fazem.
✮✮✮✮✮✮✮☆☆☆
✮✮✮✮✮✮✮☆☆☆
Etiquetas:
Action Bronson,
Alchemist,
Dilated Peoples,
Domo Genesis,
Evidence,
Fashawn,
Oh No,
Rakka and Blu,
Roc Marsiano,
Step Brothers,
Styles P
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
"Angel Guts" dos Xiu Xiu em 140 caracteres
Xiu Xiu são J. Stewart, são a forma como a cara do grupo canta: nervoso, desesperado, de coração na boca tentando sabotar uma audição leve.
✮✮✮✮✮✮☆☆☆☆
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
domingo, 9 de fevereiro de 2014
"Rooms With Walls And Windows" de Julie Byrne em 140 caracteres
Julie Byrne expõe-se pele e osso nesta estreia que bebe directamente do catálogo de Nick Drake e Cat Power.
✮✮✮✮✮✮☆☆☆☆
"The Unnatural World" dos Have a Nice Life em 140 caracteres
Shoegaze industrial, a virilidade dos Nine Inch Nails, o nervo dos Joy Division, os falsetes harmónicos dos TV on the Radio.
✮✮✮✮✮✮✮☆☆☆
sábado, 8 de fevereiro de 2014
I Break Horses - Chiaroscuro
Muito sucintamente, a história diz-nos que há formas de um músico mudar de som. Ou o faz de forma subtil, mas com resultados que se revelam impactantes no produto final como os Arctic Monkeys quando passaram do segundo para o terceiro álbum, ou muda radicalmente de som, estilo, roupa, tudo, como os Horrors do primeiro para o segundo disco. Isto, apenas para citar dois exemplos recentes. Os I Brake Horses optaram pela primeira hipótese, a menos radical. Do shoegaze pouco consequente do primeiro álbum, Hearts, passaram para um som mais dançável e gélido, mais nórdico. O que antes era adereço, agora passou a ser a base que suporta o todo: os sintetizadores.
Com Chiaroscuro (termo italiano que significa algo como "luz-sombra") têm sido muito comparados aos conterrâneos Knife, talvez por também serem um do menino-menina. Não faz sentido, os I Break Horses não estão interessados em quebrar barreiras ou explorar novas linguagens. Não querem chocar nem provocar. A música que aqui ouvimos não é tanto para ser pensada, mas sim sentida. E se há coisa que não falta em Chiaroscuro são as emoções que, como o título indica, andam entre a luz e a escuridão. De resto, é ouvir "Denial" e perceber porque é que a banda sonora de Drive se tornou numa das coisas mais influentes dos últimos anos.
✮✮✮✮✮✮✮✮☆☆
✮✮✮✮✮✮✮✮☆☆
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Melhores álbuns de 2013: 21º - Shlohmo - Laid Out EP
Todos os anos, desde 2009, recebemos um novo EP de Shlohmo. O deste ano arranca com "Don't Say No", faixa que tem How to Dress Well ao volante. É a única que conta com uma colaboração vocal. E é aí que entra a grande particularidade do produtor: a capacidade de criar beats que imitam sons vocais. Impossível ignorar.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
"Morgan Delt" dos Morgan Delt em 140 caracteres
O psicadelismo sessentista dos Velvet Underground a servir a banda sonora para um western gravado por baixo do sol da Califórnia.
✮✮✮✮✮✮☆☆☆☆
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
"Shy Boys" dos Shy Boys em 140 caracteres
Estreia ingénua de dois putos que pegaram nas guitarras e desataram a fazer música frágil e pouco excitante com os anos 60 no horizonte.
✮✮✮✮☆☆☆☆☆☆
"Drowners" dos Drowners em 140 caracteres
Para além de soar a ripoff dos primeiros dois álbuns dos Strokes, esta estreia não tem uma canção que chegue aos calcanhares de Is This It?
✮✮✮✮☆☆☆☆☆☆
✮✮✮✮☆☆☆☆☆☆
sábado, 1 de fevereiro de 2014
"Fuck Off Get Free We Pour Light On Everything" dos Thee Silver Mt. Zion Memorial Orchestra em 140 caracteres
Para fãs do rock mais experimental e de canções de mais de 10 minutos da outra banda de 3 elementos dos Godspeed You! Black Emperor.
✮✮✮✮✮✮☆☆☆☆
✮✮✮✮✮✮☆☆☆☆
Warpaint - Warpaint
Faz dez anos no próximo dia 14 de Fevereiro (sim, isso) que as californianas Warpaint se juntaram para gravar o primeiro EP que contaria com a colaboração de John Frusciante e só seria editado três anos depois. O álbum de estreia só chegou três anos mais tarde (as listas de melhores do ano não as esqueceram) e este homónimo chega agora, quatro anos depois. As Warpaint são calculistas, levam tempo a gravar e a chutar cá para fora. Não se querem expor até porque a capacidade de camuflar as suas fraquezas é uma das suas maiores forças.
Este foi escrito e gravado em Joshua Tree, com Mark Ellis (sim, U2) e Nigel Godrich (Radiohead). A banda de Thom Yorke é precisamente uma das referências aqui identificadas - logo a abrir, a "Intro" de bateria sincompada à In Bloom faz a cama para a entrada da segunda canção, "Keep it Healthy". Mas os grandes trunfos estão nas surpresas: nas influências dançáveis ("Disco/Very") e nos beats roubados do hip hop ("Hi"), por exemplo.
De resto, para um álbum que arranca com uma falha prontamente assumida e corrigida, este é um disco demasiado complexo e cerebral, o que o torna bastante mecânico. Em Warpaint, o todo não enche as medidas, mas uma audição de atenta (recomendam-se os phones) pode ser bastante compensadora.
✮✮✮✮✮✮✮☆☆☆
De resto, para um álbum que arranca com uma falha prontamente assumida e corrigida, este é um disco demasiado complexo e cerebral, o que o torna bastante mecânico. Em Warpaint, o todo não enche as medidas, mas uma audição de atenta (recomendam-se os phones) pode ser bastante compensadora.
✮✮✮✮✮✮✮☆☆☆
Subscrever:
Mensagens (Atom)