quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Capitães da Areia - A Viagem dos Capitães da Areia a bordo do Apolo 70


É uma odisseia no espaço em pleno ano 2015. Uma que só olhando para capas e títulos nos lembra Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band e 10.000 anos depois entre Vénus e Marte. É mesmo uma odisseia, sim, E, sim, A Viagem dos Capitães da Areia a bordo do Apolo 70 é assim tão ambiciosa. Como qualquer grande odisseia, há duelos de titãs - os Capitão Fausto versus os Capitães da Areia e (melhor, muito melhor) Rui Pregal da Cunha versus Toy - e tem Xungaria. E esta vem do céu e, como sabemos, "no princípio criou Deus o céu e a terra". E o céu é o universo. E o universo é o cenário esta odisseia. O cosmos, esse "lugar perigoso", como explica José Cid "Algures Entre Vénus e Marte", a arder, n'"um lugar ao sol", como o de Miguel Ângelo na capa disto tudo. E depois há os heróis, claro, os heróis como em qualquer odisseia. Heróis do Mar e da Sétima Legião - "Bem-vindos a Portugal", há-de esclarecer Reui Veloso, perdão, Manuel Fúria, lá para o fim. E há momentos que nos lembram outras odisseias intemporais como aquela dos Da Weasel, Amor, Escárnio e Maldizer, com Simão Sabrosa e os Gados Fedorento. Momentos como "Canção-Indigestão", com Bruno Aleixo, "Cintura de Velhinhas", com Tiago Pereira e as velhinhas, ou "A Partida para o Espaço" com frases intemporais. "Rotação e translação, vamos todos para Ibiza!". Siga.

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