sexta-feira, 21 de novembro de 2014

O Balanço 2014 que é o Vodafone Mexefest #7 - Tune-Yards


Se pudermos extrapolar algo da música de Tune-Yards para a sua personalidade, arriscamos dizer que a autora deste Nikki Nack é duas/três destas muitas coisas: excêntrica, uma criança num corpo adulto, hiperativa, louca, exuberante, irrequieta, pujante. Para além disso é uma das mais excitantes personagens da pop actual que construiu para si e para os seus um mundo de conto de fadas, fantástico, muito próprio.

Depois do magnífico W H O K I L L, um novo álbum de Tune-Yards era encarado com uma das mais aguardadas edições do ano. Expectativas máximas, portanto, que ficam longe de defraudadas. Continua a ser de uma miúda de bubblegum na boca uma das mais desafiantes propostas do ano, entre o caldeirão de género sem vontade de se definir. Das duas uma: ou Nikki Nack era completamente diferente de W H O K I L L ou Tune-Yards fabricava uma bomba tão explosiva como a primeira. Se apostaram na segunda opção: touché. Ao vivo vai ser de loucos.


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