E no mesmo dia, 27 de Dezembro de 1967, Bob Dylan e Leonard Cohen editaram discos tremendamente influenciados pela Bíblia. E, embora Dylan fosse substancialmente mais novo, já levava quase uma década disto. Cohen era a primeira vez que materializava os seus poemas e escritos em algo musical. Já tinha 33 anos quando este Songs of Leonard Cohen se mostrou diferente de tudo o que ouvíramos até aí, incluindo a discografia de Robert Allen Zimmerman.
O poeta e escritor vira então um dos mais influentes músicos de todos os tempos. Ainda não domina a melodia, mas saca algumas das suas canções mais emblemática, muito pela força e complexidade literária que coloca na estreia. Esta complexidade demorou meses a criar, algo fora do comum nos anos 60 em que seis meses davam para editar dois discos do mesmo artista e não, como no caso de Cohen, para compor e gravar um único registo. Embora sem grandes melodias, o som folky vive à base do fingerpicking à John Fahey e da inclusão de outros ocasionais instrumentos que não deixam cair estas dez canções no bocejo.
Noutra curiosidade e comparação entre os grandes poetas musicais do século XX, o título de uma canção de Dylan deu nome aos Judas Priest e o nome de uma canção de Cohen baptizou os Sisters of Mercy.
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