Faz dez anos no próximo dia 14 de Fevereiro (sim, isso) que as californianas Warpaint se juntaram para gravar o primeiro EP que contaria com a colaboração de John Frusciante e só seria editado três anos depois. O álbum de estreia só chegou três anos mais tarde (as listas de melhores do ano não as esqueceram) e este homónimo chega agora, quatro anos depois. As Warpaint são calculistas, levam tempo a gravar e a chutar cá para fora. Não se querem expor até porque a capacidade de camuflar as suas fraquezas é uma das suas maiores forças.
Este foi escrito e gravado em Joshua Tree, com Mark Ellis (sim, U2) e Nigel Godrich (Radiohead). A banda de Thom Yorke é precisamente uma das referências aqui identificadas - logo a abrir, a "Intro" de bateria sincompada à In Bloom faz a cama para a entrada da segunda canção, "Keep it Healthy". Mas os grandes trunfos estão nas surpresas: nas influências dançáveis ("Disco/Very") e nos beats roubados do hip hop ("Hi"), por exemplo.
De resto, para um álbum que arranca com uma falha prontamente assumida e corrigida, este é um disco demasiado complexo e cerebral, o que o torna bastante mecânico. Em Warpaint, o todo não enche as medidas, mas uma audição de atenta (recomendam-se os phones) pode ser bastante compensadora.
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De resto, para um álbum que arranca com uma falha prontamente assumida e corrigida, este é um disco demasiado complexo e cerebral, o que o torna bastante mecânico. Em Warpaint, o todo não enche as medidas, mas uma audição de atenta (recomendam-se os phones) pode ser bastante compensadora.
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